Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 55(2): 149-164, abr.-jun. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288985

ABSTRACT

O abandono da teoria da sedução foi essencial para o desenvolvimento da psicanálise, tendo em vista que possibilitou a descoberta das fantasias inconscientes e da sexualidade infantil. Com base nisso, analisamos neste artigo, por meio da correspondência entre Freud e Fliess, quais motivos levaram Freud a defender sua teoria da sedução e, posteriormente, a rejeitá-la. Além disso, buscamos demonstrar que, à medida que o autor adquiriu maior compreensão sobre a noção de realidade psíquica e sobre os impulsos infantis, esse caminho o levou diretamente ao Édipo.


The abandonment of the theory of seduction was essential to the development of psychoanalysis, considering that it enabled the discovery of unconscious fantasies and of the infant sexuality. Having this as basis, the objective of this article is to analyse, through the correspondence between Freud to Fliess, which reasons led Freud to defend his Theory of Seduction and, later on, reject it. Furthermore, we try to demonstrate that, as the author acquires a wider comprehension about the notion of psychic reality and the childhood impulses, this path led him straight to Oedipus.


El abandono de la teoría de la seducción fue esencial para el desarrollo del psicoanálisis, considerando que hizo posible el descubrimiento de fantasías inconscientes y de la sexualidad infantil. Con base en esto, el objetivo de este artículo es analizar, por intermedio de la correspondencia de Freud con Fliess, qué razones llevaron a Freud a defender su teoría de la seducción y, posteriormente, a rechazarla. Además, buscamos demostrar que, a medida que el autor adquirió una mayor comprensión de la noción de realidad psíquica y de los impulsos infantiles, este camino le llevó directamente a Edipo.


L'abandon de la théorie de la séduction a été essentiel pour le développement de la psychanalyse, vu qu'elle a permis la découverte de fantasmes inconscients et de la sexualité infantile. Fondé sur ces idées, l'objectif de cet article est d'analyser à l'appui de la correspondance de Freud avec Fliess, quelles raisons ont conduit le premier à défendre sa théorie de la séduction et, plus tard, à la rejeter. En plus, on cherche à démontrer que, au fur et à mesure que l'auteur a acquis une meilleure compréhension de la notion de réalité psychique et des impulsions infantiles, ce chemin l'a conduit directement à œdipe.

2.
Estud. Interdiscip. Psicol ; 10(2): 116-137, ago.2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1025871

ABSTRACT

Ao longo da literatura psicanalítica, observamos casos em que o analista encontra dificuldade ao lidar com certos tipos de pacientes, estes que apresentam pouca melhora sem um manejo especial. Baseando-se nisso, consideramos que Donald Winnicott e Wilhelm Reich trazem importantes contribuições para o tema, principalmente quando introduzem os conceitos de falso self e couraça. Nosso objetivo, portanto, delineia-se em estabelecer um breve diálogo entre estes conceitos, destacando algumas aproximações e distanciamentos. A metodologia de pesquisa se faz por meio do levantamento bibliográfico, sendo de natureza qualitativa e histórica. Ao final do trabalho, concluímos que os conceitos de couraça e falso self mais se aproximam do que se distanciam, na medida em que dizem respeito ao bloqueio emocional, da motilidade, da agressividade e da espontaneidade (AU).


Throughout the psychoanalytic literature, we observe cases where the analyst finds difficulty to deal with some kind of patients, those who do not present a significant improvement without a special handling. Based on this, we consider that Donald Winnicott and Wilhelm Reich bring important contributions to the theme, especially when they introduce the concepts of false self and armor. Our objective, therefore, is to establish a short dialogue between these concepts, emphasizing some approximations and distinctions. The research methodology is done through a bibliographic survey, being of qualitative and historical nature. At the end of the work, we concluded that the concepts of armor and false self are more similar than they are different in relation to emotional, motility, aggressiveness and spontaneity blockage (AU).


A lo largo de la literatura psicoanalítica, hemos observado casos en los que al analista le resulta difícil trabajar con ciertos tipos de pacientes, estos que tienen poca mejora sin tratamiento especial. En base a esto, creemos que Donald Winnicott y Wilhelm Reich traen importantes contribuciones al tema, principalmente cuando introducen los conceptos de falso self y coraza. Nuestro objetivo, por tanto, se delinea en establecer un breve diálogo entre estos conceptos, destacando algunas aproximaciones y distanciamientos. La metodología de investigación se produce por medio del levantamiento bibliográfico, siendo de naturaleza cualitativa e histórica. Al final del trabajo, nosotros concluimos que los conceptos de coraza y falso self están más cerca que distantes en lo que se refiere al bloqueo emocional, la motilidad, la agresividad y la espontaneidad (AU).


Subject(s)
Psychoanalysis , Affective Symptoms/psychology , Psychology , Ego
3.
Nat. Hum. (Online) ; 18(1): 69-96, 2016.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430863

ABSTRACT

O silêncio sempre foi um tema que provocou muita discussão na história da clínica psicanalítica, de modo que muitos analistas tinham dificuldade em lidar com ele no setting terapêutico. Considerando as várias possibilidades com as quais psicanalistas manejam o silêncio no setting, notamos que Donald Winnicott e Wilhelm Reich trazem importantes contribuições para essa questão. O objetivo deste artigo é, portanto, o de apresentar os posicionamentos deles acerca do silêncio na clínica psicanalítica e estabelecer um breve diálogo entre eles, descrevendo possíveis diferenças e semelhanças. Nossa escolha por esse diálogo se justifica pelo fato de que, apesar de suas diferenças técnicas e metodológicas, ambos os autores possuem um dos objetivos terapêuticos em comum: a espontaneidade. Embora estejamos tratando de tendências, concluímos que, em Reich, o silêncio do paciente é visto, predominantemente, como resistência, enquanto em Winnicott o silêncio também pode ser entendido como hesitação e como uma conquista tida pelo paciente no processo terapêutico.


Silence has always been a theme which has generated extensive discussion throughout the history of psychoanalytic clinic, since many analysts had difficulties in dealing with it in the therapeutic setting. Considering the various possibilities with which psychoanalysts deal with silence in the setting, we note that Donald Winnicott and Wilhelm Reich give important contributions to this issue. The goal of this article is, therefore, to present their viewpoints on silence in the psychoanalytic clinic and to establish a brief dialogue between them, describing possible differences and similarities. Our choice of a dialogue is justified by the fact that, despite their technical and methodological differences, both authors have a common therapeutic objective: spontaneity. Although we are dealing with tendencies, we conclude that, to Reich, the silence of the patient is seen predominantly as resistance, and to Winnicott, silence can also be understood as hesitation and as an achievement of the patient in the therapeutic process.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL